Casos especiais de reprodução: poliembrionia e partenogênese

A partenogênese é um caso particular de reprodução, na qual o embrião se desenvolve de um óvulo, sem que a fêmea seja fertilizada por um macho.

Assim, os descendentes são originados a partir de óvulos não fecundados e apresentam material genético de origem materna.

A partenogênese ocorre em insetos, crustáceos, aracnídeos e em algumas espécies de peixes, anfíbios e répteis.

Tityus serrulatus, o escorpião-amarelo, ocorre no Brasil e é um exemplo de animal que se reproduz por partenogênese. Só existem escorpiões-amarelos fêmeas.

Tipos de Partenogênese

  • Arrenótoca: quando os óvulos desenvolvem apenas machos.
  • Telítoca: quando os óvulos desenvolvem apenas fêmeas.
  • Deuterótoca: quando os óvulos desenvolvem machos e fêmeas.

Partenogênese em abelhas

Em abelhas, as fêmeas férteis produzem óvulos haploides que podem ou não ser fecundados pelos machos.

Quando não fecundados, desenvolvem-se por partenogênese e originam machos haploides. Quando fecundados, originam fêmeas operárias ou rainhas.

Essa variação deve-se ao tipo de alimentação recebida durante o desenvolvimento enquanto larvas. As larvas que serão operárias recebem mel e pólen. As que serão rainhas recebem também geleia real.

Poliembrionia

A poliembrionia é a formação de vários embriões a partir de um único zigoto. Geralmente, a poliembrionia pode está associada com a partenogênese.

Assim, durante as divisões mitóticas, cada célula pode originar um indivíduo. Os indivíduos formados são muito semelhantes e do mesmo sexo. Os seres humanos podem apresentar esse tipo reprodutivo, acontece na formação de gêmeos univitelinos.



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