1° e 2° Lei de Mendel
1. Primeira Lei de Mendel, Lei da Segregação:
A primeira lei de Mendel, também conhecida como a lei da segregação, estabelece que os organismos herdam características biológicas em unidades discretas chamadas de "genes". Mendel observou isso através de experimentos com ervilhas. Ele descobriu que características como cor da flor, cor da semente e altura da planta eram determinadas por genes específicos. Mendel percebeu que esses genes existiam em pares, e cada organismo recebia um gene de cada pai.
Mendel também observou que em organismos com dois alelos diferentes para uma característica, um alelo pode ser dominante e o outro recessivo. O alelo dominante expressa sua característica correspondente, enquanto o alelo recessivo é mascarado pela presença do alelo dominante. No entanto, o alelo recessivo pode ser transmitido para as gerações futuras sem se manifestar.
2. Segunda Lei de Mendel, Lei da Segregação Independente:
A segunda lei de Mendel, conhecida como a lei da segregação independente, descreve como as características hereditárias são transmitidas independentemente uma da outra durante a formação de gametas. Mendel realizou experimentos com características em ervilhas que estavam localizadas em diferentes pares de cromossomos.
Ele observou que a segregação de um par de genes ocorria independentemente da segregação de outros pares de genes. Isso significa que a herança de uma característica não influencia diretamente a herança de outra característica, desde que essas características estejam localizadas em diferentes pares de cromossomos ou estejam suficientemente distantes em um mesmo par de cromossomos para sofrer recombinação.
Essas duas leis de Mendel foram fundamentais para o estabelecimento da genética moderna. Suas descobertas ajudaram a lançar as bases para a compreensão da hereditariedade e do papel dos genes na transmissão de características de uma geração para a próxima. As leis de Mendel ainda são amplamente ensinadas e aplicadas nos estudos genéticos atualmente.
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