Teorias evolutivas

Big Bang: A formação do Universo:

Teoria do Big Bang: O Big Bang é a teoria predominante que descreve a origem e a evolução do universo observável. Segundo essa teoria, o universo começou como uma singularidade extremamente quente e denso há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Em um momento conhecido como Big Bang, o universo começou a expandir-se rapidamente, passando por várias fases de evolução, como a formação de átomos, estrelas, galáxias e estruturas cósmicas em larga escala.


Geração espontânea/abiogênese:

Definição: A geração espontânea, também conhecida como abiogênese, era uma teoria antiga que postulava a ideia de que organismos vivos poderiam surgir espontaneamente a partir de matéria inanimada. Por exemplo, acreditava-se que vermes poderiam surgir de carne podre e moscas poderiam surgir de matéria em decomposição.

Refutação: A abiogênese foi refutada por experimentos conduzidos por cientistas como Louis Pasteur no século XIX. Os experimentos demonstraram que a vida só surge de vida preexistente, em um processo chamado de biogênese. Isso levou ao desenvolvimento da teoria da biogênese, que postula que todos os organismos vivos descendem de organismos vivos anteriores. A abiogênese não é aceita como uma explicação válida para a origem da vida desde então.


Biogênese x Abiogênese:

Biogênese: A biogênese é a teoria que postula que os organismos vivos surgem apenas de outros organismos preexistentes. Em outras palavras, a vida se origina de vida. Essa teoria refuta a ideia de que a vida poderia surgir espontaneamente a partir de matéria inanimada, como proposto pela abiogênese.

Abiogênese: A abiogênese, por outro lado, era uma teoria antiga que sugeria que organismos vivos poderiam surgir espontaneamente a partir de matéria inanimada. Por exemplo, acreditava-se que vermes poderiam surgir da carne em decomposição e moscas poderiam surgir de matéria em decomposição.


Os experimentos de Pasteur:

 Pasteur: Louis Pasteur foi um renomado cientista francês do século XIX, conhecido por seus trabalhos em microbiologia, química e medicina.

Experimentos: Pasteur realizou uma série de experimentos famosos que refutaram a ideia da abiogênese e apoiaram a teoria da biogênese. Em um de seus experimentos mais conhecidos, ele usou balões de pescoço de cisne contendo caldo nutritivo. Ao aquecer o pescoço do balão para matar os microrganismos presentes no ar, ele demonstrou que os microorganismos não surgiam espontaneamente no caldo, a menos que o acesso ao ar contaminado fosse permitido pelo pescoço do balão. Isso provou que os microrganismos presentes no caldo vinham do ar e não surgiam espontaneamente a partir dele.

Significado: Os experimentos de Pasteur foram fundamentais para estabelecer a teoria da biogênese e refutar a ideia da abiogênese, fornecendo evidências diretas de que a vida só surge de vida preexistente. Esses experimentos tiveram um impacto significativo no campo da microbiologia e na compreensão da origem e da propagação de doenças.


Hipótese de Oparin:

Alexander Oparin: Alexander Oparin foi um bioquímico russo que propôs uma das primeiras teorias científicas sobre a origem da vida na Terra.

Hipótese:  A hipótese de Oparin, proposta na década de 1920, sugere que a vida na Terra se originou em um ambiente primitivo rico em compostos orgânicos simples, como aminoácidos, nucleotídeos e outros precursores moleculares. Oparin propôs que esses compostos se formaram espontaneamente em uma atmosfera redutora, sem oxigênio livre, e foram acumulados em oceanos primitivos ou em poças de água quente, onde reações químicas progressivas levaram ao surgimento de formas de vida primitivas.


O experimento de Oparin-Miller:

Stanley Miller e Harold Urey: O experimento de Oparin-Miller foi conduzido em 1952 por Stanley Miller, um estudante de pós-graduação, sob a orientação de Harold Urey, um químico americano. O experimento foi projetado para testar a hipótese de Oparin sobre a origem da vida.

Método: No experimento, Miller simulou as condições da Terra primitiva em um aparato fechado contendo água, metano, amônia e hidrogênio. Esses gases foram submetidos a descargas elétricas para simular a energia de relâmpagos na atmosfera primitiva.

Resultados: Após uma semana, Miller e Urey observaram a formação de vários compostos orgânicos simples, incluindo aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas, em um "caldo primordial" no aparato. Isso sugeriu que condições semelhantes às da Terra primitiva poderiam ter favorecido a formação de moléculas orgânicas complexas a partir de substâncias simples.

Impacto: O experimento de Miller-Urey forneceu uma evidência experimental inicial de que compostos orgânicos essenciais para a vida poderiam ter se formado em condições primitivas da Terra, apoiando a hipótese de Oparin sobre a origem da vida. Embora o experimento tenha suas limitações e o debate sobre a origem da vida continue, ele foi um marco importante no estudo da evolução química e da astrobiologia.


Hipótese Heterotrófica:

Definição: A hipótese heterotrófica sugere que os primeiros organismos vivos eram heterotróficos, o que significa que eles obtinham energia e nutrientes consumindo moléculas orgânicas produzidas por outras fontes, como matéria orgânica em decomposição.

Evolução do Metabolismo: De acordo com essa hipótese, os organismos primitivos teriam se originado em um ambiente rico em compostos orgânicos simples, como aminoácidos e açúcares, que poderiam ser obtidos diretamente do ambiente. Esses organismos teriam então evoluído para se tornar mais eficientes na obtenção e utilização desses nutrientes, desenvolvendo vias metabólicas para a digestão e assimilação de moléculas orgânicas.


Hipótese Autotrófica:

Definição: A hipótese autotrófica sugere que os primeiros organismos vivos eram autotróficos, o que significa que eles poderiam produzir seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas, como dióxido de carbono e água, utilizando energia de fontes não orgânicas, como luz solar ou reações químicas.

Evolução do Metabolismo: Segundo essa hipótese, os organismos primitivos teriam evoluído a capacidade de realizar a fotossíntese ou quimiossíntese, processos pelos quais a energia é capturada e convertida em compostos orgânicos a partir de materiais inorgânicos. Esses organismos autotróficos teriam então se tornado a base da cadeia alimentar, fornecendo energia e nutrientes para os organismos heterotróficos.


Comparação:

Ambas as hipóteses tentam explicar como os primeiros organismos vivos obtiveram energia e nutrientes para sobreviver e se reproduzir.

A hipótese heterotrófica enfatiza a importância da matéria orgânica pré-existente no ambiente primitivo, enquanto a hipótese autotrófica destaca a capacidade dos organismos de produzir seu próprio alimento a partir de fontes inorgânicas.

É possível que ambas as estratégias metabólicas tenham coexistido nos estágios iniciais da evolução da vida e que a predominância de uma sobre a outra tenha variado dependendo das condições ambientais e da disponibilidade de recursos.


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